O Impressionismo foi um movimento que se manifestou, especialmente nas artes plásticas no fim do século XIX na França. Os impressionistas rejeitavam as convenções da arte acadêmica vigente na época. As pinturas do Impressionismo captavam as impressões perceptivas de luminosidade, cor e sombra das paisagens, por isso pintavam o mesmo quadro em diferentes horários do dia.
Impressionismo: Nascer do Sol, obra de Claude Monet (1872).




O termo “impressionista” deriva de uma das obras mais significativas obras desse movimento - Impressão: Nascer do Sol, de Monet. Outra explicação diz que o termo foi usado pela primeira vez pelos caluniadores do movimento, que consideravam as obras inacabadas e o nome foi aceito e adotado pelos artistas desse estilo.
Paul Cézanne (1839-1906), Edgar Degas (1834-1917), Claude Monet (1840-1926), Camille Pissarro (1830-1903), Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) estão entre os principais expoentes do Impressionismo.
Esses artistas estavam interessados em confinar com a tinta as impressões sensoriais de cor, luz, som e de movimento, por meio de cores claras e brilhantes bem como pinceladas mais livres e distintas. Assim como é do conhecimento de todos, as cores da natureza mudam conforme a luz incidente em determinado horário do dia, e eram essas impressões que os impressionistas queriam capturar. Os impressionistas estudavam muito sobre os efeitos ópticos, para isso usavam com frequência recursos fotográficos. Em função disso preferiam trabalhar ao ar livre, bem como, não se prenderam ao uso da perspectiva e ao uso de modelos. As figuras representadas não possuíam contornos nítidos, as sombras deveriam ser coloridas e as cores deveriam ser usadas puras, evitando a mistura de tonalidades.
Claude Monet, principal expoente do Impressionismo, costumava afirmar que só é possível conhecer um objeto plenamente se for possível experenciar toda gama de possibilidades e impressões que ele provoca. Ao pintar a tela Catedral de Rouen, Harmonia em azul, de 1893, o artista pintou a catedral trinta vezes, tentando capturar os as variações de cores em sua fachada.
No Brasil, alguns pintores se destacaram nesse estilo como  Eliseu Visconti, Almeida Júnior, Timótheo da Costa, Henrique Cavaleiro, Vicente do Rego Monteiro e Alfredo Andersen.
O Impressionismo também teve suas manifestações na música e na literatura. Na música seus nomes mais marcantes foram Debussy e Ravel. Na literatura destacam-se os escritores Marcel Proust, Graça Aranha e Raul Pompeia.

Principais Características

- A natureza foi a fonte de inspiração dos impressionistas, suas obras fixam um determinado instante, onde se mesclam vários tons de luz e cor.

- Ausência da linha, pois a forma se distingue do espaço pela cor, ou pela mancha de luz projetada sobre o corpo no espaço.

- As figuras são transformadas em massas coloridas, não interessam os modelos, e sim as modificações que a luz vai produzir neles.

- A cor é leve e transparente.

- O elemento predominante é a luz solar.

- Rejeitam os tradicionais temas mitológicos e imaginários, buscando novas fontes de inspiração recorrem à paisagens e cenas do cotidiano.


IMPRESSIONISMO NO BRASIL
Nas artes plásticas há tendências impressionistas em algumas obras de Eliseu Visconti (1866-1944), Georgina de Albuquerque (1885-1962) e Lucílio de Albuquerque (1877-1939). Uma das telas de Visconti em que é evidente essa influência é Esperança (Carrinho de Criança), de 1916.
Características pós-impressionistas estão em obras de Eliseu Visconti, João Timóteo da Costa (1879-1930) e nas primeiras telas de Anita Malfatti, como O Farol (1915).
impressionismo funciona como base da música nacionalista, como a que é desenvolvida no Brasil por Heitor Villa-Lobos.

Impressionismo – Movimento Artístico

movimento conhecido como Impressionismo marcou a primeira revolução artística total desde a Renascença.
Nascido na França no início dos anos 1860, durou apenas até 1886. Mas determinou o curso da maior parte da arte que se seguiu.
Impressionismo rejeitou a tradição, deixando de usar sistematicamente a perspectiva, a composição equilibrada, as figuras idealizadas e principalmente o chiaroscuro da Renascença. Ao invés disto, os impressionistas representaram sensações visuais imediatas através da cor e da luz.
Seu principal objetivo era apresentar uma “impressão” da luz sobre tudo. Perceberam que a cor não é uma característica intrínseca e permanente, mas muda constantemente de acordo com os efeitos da luz, do reflexo ou do clima sobre a superfície do objeto.
Para mostrar estas qualidades voláteis da luz, eles criaram uma pincelada distinta, curta, pontual; borrões irregulares que vibravam energia como o brilho da luz sobre a água. A uma certa distância, porém, estes borrões e manchas se fundiam dando formas mais ou menos definidas de objetos ou qualquer outra coisa retratada.
Grandes nomes da pintura impressionista no mundo.
* Edgar Degas: Edgar Hilaire Germain Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) foi um pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês 




* Pierre - Augute Renoir : Pierre-Auguste Renoir (Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um pintor francês








Alfred Sisley (Paris, 30 de Outubro de 1839 — Moret-sur-Loing, 29 de Janeiro de 1899) foi um pintor francês de ascendência e nacionalidade britânica



* Jacob Abraham Camille Pissarro (Charlotte Amalie, na ilha de São Tomás nas Índias Ocidentais Dinamarquesas, hoje Ilhas Virgens Americanas10 de Julho de 1830 — Paris13 de Novembro de 1903) foi um pintor francês, co-fundador do impressionismo, e o único que participou nas oito exposições do grupo (1874-1886).



 

ARTISTAS IMPRESSIONISTAS - BRASILEIROS

* Benedito Calixto de Jesus (Itanhaém, 14 de outubro de 1853 — São Paulo, 31 de maio de 1927) foi um pintor, desenhista, professor, historiador e astrônomo 






* Eliseo d'Angelo Visconti (Giffoni Valle Piana, 30 de julho de 1866 — Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1944) foi um pintor, desenhista e designer ítalo-brasileiro





Pós-impressionismo
Influenciados pelos conhecimentos científicos sobre a refração da luz, os neo-impressionistas criam o pontilhismo ou divisionismo. Os tons são divididos em semitons e lançados na tela em pequeninos pontos visíveis de perto, que se fundem na visão do espectador de acordo com a distância em que se coloca.
A preocupação em captar um instante dá lugar ao interesse pela fixação das cenas obtida pela subdivisão das cores. Como resultado, elas tendem a exibir um caráter estático. Um exemplo é Uma Tarde de Domingo na Ilha da Grande-Jatte, de Seurat.
Embora inicialmente ligado ao impressionismo, Cézanne desenvolve uma pintura que será precursora do cubismo. Van Gogh alia-se ao expressionismo, enquanto Gauguin dá ao impressionismo uma dimensão simbólica que influencia o simbolismo e o expressionismo.

                                                                   Georges Seurat


                                                                                                          Georges Seurat
Paul Signac                
                                                                         Paul Signac

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