Arte Cinética
Um dos maiores exemplos da arte cinética está o pintor e escultor estadunidense Alexander Calder (1898-1976), muito conhecido por seus “Móbiles” (desenho em quatro dimensões), um tipo de escultura com peças que se movimentam, seja pela ação dos ventos ou por motores de energia. Ainda que seja Calder o mais lembrado quando se fala de “mobiles”, foi o artsita francês Marcel Duchamp (1887-1968)seu criador.
Na física, a palavra “cinética” refere-se ao estudo da ação das forças na mudança de movimento dos corpos. Esse termo é também utilizado na química, biologia e filosofia
Origem
A arte cinética foi uma corrente artística moderna que surgiu na capital francesa, Paris, com a exposição “Lemouvement” (O movimento), na galeria Denise René, em 1955. Dentre vários artistas que participaram destacam-se: Marcel Duchamp, Alexander Calder, Jean Tinguely, Victor Vasarely, Yves Klein, Jesus Raphael Soto e Pol Bury. A partir disso, surgem na Europa diversos grupos de artistas da arte cinética: “Equipo 57” (1957), “Groupe de Recherche D'Art Visuel” (1960), na França; e o Grupo Zero (1958), na Alemanha.
Arte Cinética no Brasil
Essa corrente artística se espalhou pelo mundo de forma que despontou no Brasil na década de 60, sendo seus maiores representantes: Lygia Clark (1920-1988), Ivan Serpa (1923-1973), Abraham Palatnik (1928), Lothar Charoux (1912-1987), Luiz Sacilotto (1924-2003), Almir Mavignier (1925), Mary Vieira (1927-2001), dentre outros.
Principais Características
- Estímulo do sentido visual por meio de efeitos visuais (movimentos, ilusão de ótica, etc.)
- Profundidade e tridimensionalidade
- Uso de cores, luz e sombra
- Uso de formas simples e repetidas
- Oposição a arte figurativa
Principais Artistas
- Marcel Duchamp (1887-1968)
- Alexander Calder (1898-1976)
- Antoine Pevsner (1886-1962)
- Naum Gabo (1890-1977)
- Victor Vasarely (1908)
- Pol Bury (1922)
- Jean Tinguely (1925)
- Yaacov Agam (1928)
Marcel Duchamp
Alexander Calder
Antoine Pevsner
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