Melhor dos melhores: Henri Cartier-Bresson


“Em fotografia, mesmo a coisa mais pequena pode ser um grande sujeito fotográfico.” – Henri Cartier-Bresson
fotojornalismo moderno: estes são os ramos da fotografia que melhor descrevem o fascínio e carreira de Henri Cartier-Bresson. Cartier-Bresson foi um pintor Francês que mais tarde se converteu à fotografia, e um grande admirador do Surrealismo. Foi muito inspirado pela fotografia de Martin Munkácsi's intitulada Três Rapazes no Lago Tanganyika e ficou desde cedo fascinado com o fato de a fotografia ter conseguido imortalizar um momento. Comprou uma câmera telemétrica Leica, apaixonou-se por ela e fez dela uma extensão dos seus olhos.
Desde então, seguiu a grande paixão da sua vida, a fotografia. Ele vagueava pelas ruas durante todo o dia enquanto ‘capturava’ a Vida com a sua câmera. Utilizou sobretudo filme preto e branco, e só muito raramente recorria ao uso de flash ou de uma teleobjetiva. Compunha as suas fotos através do visor da câmera e não no quarto escuro de revelação. Não apreciava revelar e imprimir. Embora as suas fotos fossem muito conhecidas, ele não gostava de publicidade e recusava-se a ser fotografado.
A sua carreira enquanto fotojornalista foi interrompida no período em que serviu o Exército Francês. Foi prisioneiro de Guerra e após duas tentativas falhadas conseguiu escapar da prisão e trabalhou encoberto até que a guerra terminasse. Juntamente com Robert Capa, George Rodger, David Seymour e William Vandivert, fundou a Agência Magnum Photos em 1947. Ficou também conhecido por ter feito a cobertura fotográfica do funeral de Gandhi em 1948. Em 1953, publicou o seu livro chamado O Momento Decisivo onde se podiam ver 126 das suas fotografias, de Este a Oeste. Tirou excelentes retratos de pessoas famosas, como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Truman Capote, e Albert Camus, entre outros.

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